Novo Metal Gear empolga com aventura explosiva



Boa parte dos fãs de Metal Gear torceu o nariz quando foram divulgadas as primeiras informações sobre o novo jogo da franquia. Primeiro, o título não seria um game de infiltração (stealth) e sim de hack and slash (gênero mais focado nos combates). Em segundo lugar, seu protagonista seria Raiden – o ninja ciborgue que apareceu pela primeira vez em Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty (ainda para PS2). É estranho ter que dizer isso, mas Metal Gear Rising: Revengeance é de tirar o fôlego.
Ao contrário dos jogos antecessores, nos quais o jogador tenta se infiltrar sem ser percebido pelo inimigo, em Metal Gear Rising, digamos que Raiden prefere deixar a velha caixa de papelão de lado (apesar da “marca registrada” de Snake fazer uma ponta no game) e entrar, literalmente, fatiando a porta em milhares de pedaços com sua katana (espada japonesa).

O time da Kojima Productions elevou o nível do gênero com ação intensa e extremamente imersiva – e olha que o gênero já tem blockbusters como Devil May Cry, God of War e Bayonetta.
Um Metal Gear “intermediário”
A história de Revengeance se passa entre os acontecimentos de Sons of Liberty e Guns of the Patriots. Nesta aventura, o Raiden presta serviços de segurança e treino militar para um país em reconstrução após uma guerra civil. Entretanto, a paz não está nos planos da Desperado, empresa que se alimenta dos dólares gerados pela guerra.
No meio de seu caminho para derrotar os ciborgues da empresa, o personagem vai ter que confrontar seu lado sombrio e até mesmo descobrir que seu inimigo pode estar bem mais próximo do que ele imagina.

Missão cumprida no quesito diversão
Para quem já é fã das produções chefiadas por Hideo Kojima, o novo Metal Gear acrescenta ação de tirar o fôlego à receita de sucesso da franquia: longos diálogos e cenas cheias de questionamentos filosóficos, gráficos e trilha sonora cuidadosamente trabalhados, chefes desafiadores e jogabilidade invetiva.
Vale reforçar que, apesar da ação desenfreada em boa parte do jogo, ainda há tempo para os velhos diálogos e cenas que fazem com que o game se pareça com um filme que todo o fã de ação/ficção científica gostaria de ver um dia no cinema.
Nem tudo é legal o tempo todo
Como ponto negativo do estilo que o jogo abraçou – há pouco espaço para estratégia no game. Em alguns trechos é até possível usar as lições do velho Snake e pegar os adversários desprevenidos. Porém, também é possível passar quase o jogo inteiro apertando um botão só.
Neste sentido, até o modo katana pode ficar um pouco pedante depois que você já passou duas horas fatiando gorilas de metal, ciborgues de marreta e monstrinhos de três braços.
Metal Gear Rising: Revengeance merece um bom espaço na prateleira dos fãs da franquia e honra com méritos o slogan de “Lightning Bolt Action” (ação relâmpago, em tradução livre). O spin-off não será apontado como o melhor título da saga, mas abre uma série de novas possibilidades para a produtora atingir um novo público.
Kratos e Dante que se cuidem para não serem transformados em sushi pela katana de um certo ninja ciborgue...





Fonte-R7


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